1. Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica

Trajetórias e desdobramentos da pesquisa (auto)biográfica em Educação, nas Ciências Humanas e Sociais. Reflexões epistemológicas, teórico-metodológicas, procedimentos de análise e interpretação de fontes biográficas e autobiográficas. Diversidade teórico-conceitual, potencialidades e desafios das diversas abordagens para a pesquisa educacional.

2. Espaços formativos, memórias experiências e narrativas

Políticas e práticas de formação, memória e história da profissão docente. Narrativas de si como dispositivo de pesquisa-formação. Fazer docente e constituição do ethos profissional. Processos de socialização e trajetórias de formação. Memórias, narrativas, subjetividade e experiências em espaços educativos formais, não formais e informais.

3. Infâncias, juventudes, narrativas e diálogos intergeracionais

Pesquisa (auto)biográfica com crianças e jovens. Narrativas para e sobre a infância e a juventude. Perspectivas intergeracionais. História da infância, da juventude, da cultura escrita e escolar. Lugar da oralidade. Do ethos infantil ao ethos escolar. Inclusão, sexualidade, ludicidade, acompanhamento e reflexividade. Universos biográfico e autobiográfico da/na infância e da/na juventude, na história e contemporaneidade.

4. Memória, História, Literatura, Artes

Biografias, autobiografias e escritas da História. Fronteiras e aproximações entre história, literatura e artes. Ego-história, egodocumentos, autoficção: literatura, história e artes. Experiência estética. Narrativas, artes e subjetividades. Biografar(se): práticas, corpo e estética. (Auto)Biógrafos: documentos privados e públicos. Políticas da memória: fomento, preservação, descarte.

5. Narrativas digitais, culturas e (re)invenções de si

Narrativas digitais, webgrafias, etnografia digital, imagens e sons. Cibercultura, realidade virtual e subjetividades. Políticas de subjetividade e ética em ambientes virtuais. História digital e narrativas. Teoria crítica aplicada às humanidades digitais. Educação a distância e recursos pedagógicos digitais. Antropologia/sociologia digital. Redes sociais e narrativas (fenômeno social). Jogos digitais. Gênero e diversidade na era digital.

6. Escrita de si, resistência e empoderamento

A escrita como poder de ordenar o mundo, de atribuir sentidos, de construir/divulgar uma visão autorizada de si e do outro. Escritas secretas, negadas, censuradas. Escrita de si como forma de resistência. Corpo, saúde e cuidados de si. A escrita como ferramenta de conscientização, de elaboração de uma visão contra hegemônica. A escrita na formação e no desenvolvimento dos processos de empoderamento. Dimensão performática de escritas autobiográfica e biográfica na construção de uma práxis pessoal e coletiva de resistência.

7. Histórias de vida, gênero e diversidades

Relações entre os indivíduos e dimensão temporal de sua experiência e existência. Gênero, imagens e representações. Narrativas LGBTIQ+. Superfícies discursivas da construção/reiteração de papeis e representações. Entrelaçamento das esferas privada e familiar com a esfera profissional e política. Diferentes trajetórias das culturas de gêneros. Redes de sociabilidade construídas em histórias de vida.